São José Trabalhador
1º de maio
Uma vez Jesus disse: “Meu Pai trabalha sempre e eu também trabalho” (Jo 3,12). Desde criancinha, Jesus via seu Pai de coração, José, trabalhar duro. E ficar preocupado se não aparecia serviço. Quando o telheiro que lhe servia de oficina estava silencioso, o Menino perguntava à Mãe: “Onde está o Pai?” E Maria respondia, por exemplo: “Foi atender a um chamado lá em Cafarnaum”.
José não só trabalhava em sua carpintaria, modesta e bem arrumada, mas era pronto para todo o serviço. Fazia tetos, com juncos, estrume, pedrinhas, como costume das casas pobres dos arredores do Mar da Galileia. Ajudava a cavar canais, fazer cisternas, erguer paredes de barro ou de pedras. Às vezes, voltava tarde, e Maria, Nossa Senhora da Guia, ficava de pé, diante da modesta casa, com uma candeia acesa, para iluminar um pouco o caminho.
Se não havia serviço, José cuidava da videira nos fundos da casa, ou dos canteiros. Olhava pela pequena criação no fundo do pasto, acessível a todos os humildes moradores de Nazaré, cuidando da saúde dos bichos. Enfim, ele estava sempre agindo, só parando, como todo bom israelita no dia de sábado. Estava escrito: “Trabalharás seis dias e no sétimo descansarás” (Ex 34,21). Como o trabalho, o descanso também é dom de Deus.
Por isso mesmo, Jesus sabia que o seu Pai na terra, como seu Pai do céu, trabalhava sempre. E assim a Igreja, no dia 1º de maio de cada ano, celebra José trabalhador, São José operário.