São Félix de Nola (+ 250)*
14 de janeiro
É admirável como os adoradores do Deus Crucificado, Jesus Cristo, davam suas vidas em testemunho d’Ele Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Em Nola, na atual Itália, um santo bispo, São Paulino de Nola foi seu devoto de São Félix, dedicando-lhe vários poemas para exaltar sua coragem e fidelidade a Cristo, em meio às cruéis perseguições dos Imperadores Décio e Diocleciano. Hoje em dia, quando de modo mais disfarçado, por exemplo na França, em nome da laicidade, há perseguições à Igreja, é bom recordar e celebrar a memória destes mártires dos primeiros tempos.
Félix talvez tenha sido filho de migrantes da Síria. Foi ordenado pelo Bispo Máximo. Quando este foi forçado a se exilar, deixou os cuidados de sua gente ao jovem Padre Félix. Este foi preso, torturado, mas um anjo lhe apareceu e o libertou, levando-o aonde Máximo estava à morte, exausto pela fome e sofrimentos. Félix cuidou dele, levou-o nos ombros para Nola, deixando-o aos cuidados de uma piedosa senhora. E retomou, sem medo dos perseguidores, suas tarefas pastorais em benefício do povo cristão.
Houve novo surto persecutório, Félix foi escapando como podia, mantendo seu ministério, o que recorda um Bem-aventurado mexicano, Agostinho Pró, sacerdote jesuíta, que, enquanto conseguiu, foi driblando a polícia secreta, mantendo seus ministérios junto aos católicos, até ser capturado e fuzilado, gritando: “Viva Cristo Rei”!
São Félix chegou a ficar seis meses escondido numa cisterna seca. Mas a perseguição passou, o Bispo Máximo nasceu para os céus, Félix entregou os cuidados do povo cristão ao Padre Quinto e se retirou para um campo afastado, cultivando um pequeno sítio arrendado para sobreviver.
Faltam-nos notícias, mas não nos falta a lembrança da Mãe Igreja. Rezemos: “São Félix de Nola, livrai-nos do pecado da infidelidade”!
*Ilustração – Cristo, Rei dos Mártires e de Todos os Santos