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O Ressuscitado apareceu a Maria Madalena

APARECEU A MARIA MADALENA

PARA UMA LEITURA ORANTE

A Madalena

De “Da Ceia ao Pai Nosso – 2”, R. Paiva SJ, Loyola / SP

 

Migdol, “A Torre”

Naquele tempo, numa cidadezinha de pescadores, Migdol (“A Torre”), à beira do mar da Galiléia, nasceu uma menina. Cresceu por ali mesmo. A seu nome, Maria, foi acrescentado “Madalena”, o que quer dizer que era de Migdol, e informa que ela era conhecida e muito identificada com a terra natal. Com efeito, sua primeira fama veio de ter sido possuída “por sete demônios”. Podemos imaginar como se dizia pela Galiléia: “Coitada da Maria! Aquela de Migdol, a madalena! É possuída por sete demônios!”

Jesus livrou Maria de Migdol dos sete demônios. E o povo galileu comentava: “Sabe?! Maria de Migdol, Maria Madalena, ficou curada! Jesus a libertou dos sete demônios!” A essa altura “madalena” virou nome próprio de Maria, “Maria Madalena”, “a que foi libertada dos sete demônios”.

Os evangelistas não relatam como aconteceu o encontro libertador de Jesus com Maria Madalena. Mas foi a esta altura que ela entrou no evangelho e se tornou célebre entre os cristãos. O evangelista Marcos menciona sua libertação e cura como alguma coisa muito notória na Igreja primitiva:“Ele [Jesus ressuscitado] apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios” [16,9].

Lucas nos conta que Maria Madalena se fez discípula de Cristo:

“[Jesus] andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a boa nova [o evangelho] do Reino de Deus. Os doze [apóstolos] o acompanhavam como também algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada “Madalena”, da qual haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cusa, o intendente de Herodes; Suzana e várias outras, que o serviam com os seus bens” (8,1-2).

Não nos foi dito quais demônios Jesus expulsou da pobre Madalena, nem por que eram sete. No entanto, eles não estão em nosso caminho, impedindo que a aparição de Jesus ressuscitado à Madalena nos ajude. Portanto, vamos adiante, sem medos, na boa paz do Cristo!

Mulher a serviço do Reino

O que sabemos de Maria Madalena é que ela, uma vez libertada e curada dos sete demônios, pôs-se a serviço do Mestre, seguindo-o com outras companheiras e ajudando-o com seus bens.

Coisa nova e excepcional para o tempo: um Rabi que se deixa acompanhar pelos caminhos da Palestina por um grupo misto de homens e mulheres! Coisa mais surpreendente ainda é que, entre tantas acusações levantadas contra Jesus, não haja eco de nenhuma que difamasse o seu trato com elas. Seus adversários recorreram a questões sutis em torno do que ele teria dito sobre o Templo e do que teria ensinado sobre os impostos devidos a César, para depois invocar o ponto decisivo para Pilatos: “Ele se fez Rei, por isso deve ser condenado”. Nada disseram sobre desregramento moral. A condenação de Jesus se baseou em motivos políticos e não em maus costumes, em conduta desregrada.

Maria seguiu a Jesus com outras amigas por amor, gratidão e serviço. Apoiavam-no na proclamação do evangelho do Reino. Esse seguimento a levou para o alto, para bem perto da Cruz, lá no Calvário, onde a encontramos unida à Mãe (Jo 19,25).

O seguimento de Jesus levou Madalena muito além da morte. Naquela madrugada do primeiro dia do Senhor, o primeiro Domingo, que houve na história da humanidade, ela entrou na realidade surpreendente e nova da Ressurreição, que o inesquecível inocente sofredor, Jó, prenunciara:

 

“Quem me dera que esculpissem as minhas palavras,
e as gravassem numa inscrição,
com cinzel de ferro e com chumbo,
cravadas numa rocha para sempre!
Eu sei que o meu Redentor está vivo!
No fim ele se levantará sobre o pó,
e, mesmo que minha pele tenha sido retalhada,
na minha própria carne eu verei a Deus!
Eu verei aquele que está a meu favor,
e meus olhos contemplarão
quem não é o meu adversário!
Meu coração se abrasa dentro de mim!”

Bem cedo, no escuro, entre lágrimas, Maria foi a testemunha primeira do Ressuscitado: “Ora, tendo ressuscitado na madrugada do primeiro dia da semana, ele [Jesus] apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios. Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido os seus companheiros, que estavam aflitos e chorosos…” (Mc 16,9-10).

 

“Ora, direis, ouvir estrelas…”

 

Como acreditar no testemunho de uma mulher emotivamente chocada com o espetáculo medonho da crucifixão do seu Mestre querido? Como acreditar em “conversa de mulher”?

Ora, exatamente o que impressiona é que esse testemunho, apesar de tudo, teve força própria para se fazer acreditado! Deixando o relato dessa aparição falar por si mesmo, numa leitura tranquila, orante, a experiência de Maria Madalena abre caminho à nossa experiência do Cristo Ressuscitado. É preciso não julgarmos essa mulher, mas, guiados pelos relatos dos evangelhos, “vermos” sua pessoa, descobrirmos sua vivência de Jesus ressuscitado, deixarmos que esta contemplação e esta descoberta nos despertem para as vivências que cada um de nós temos tido e podemos ter de Jesus, aquele que “esteve morto e voltou à vida” (Ap 2,8). Então, a experiência humana do mistério da Ressurreição do Crucificado tornará efetiva para nós também a bem-aventurança que Cristo anunciou a Tomé: “Felizes os que não viram e creram” (Jo 20,29).

 

A pedra que tapava a entrada do sepulcro

 

Foi “no primeiro dia da semana” – agora o domingo, o dia do Senhor – que Maria Madalena, “bem de madrugada, quando ainda era escuro” (Jo 20,1), foi ao sepulcro em que tinha sido posto Jesus. Estava acompanhada pela “outra Maria”, conforme Mateus, que, pensando nos seus compatriotas judeus, tinha o cuidado de sempre mencionar duas testemunhas, segundo a exigência da Lei de Moisés (Mt 28,1) para testificar a verdade dos eventos.

Lucas, por sua vez, fala genericamente “das mulheres que tinham vindo com ele da Galileia” e voltaram “de manhã, muito cedo” ao sepulcro para “trazer os aromas que tinham preparado” (Lc 23,55; 24,1). Contudo, mais adiante, ele nos informa quem eram: “… Maria Madalena, Joana e Maria, a mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam” (Lc 24,10).

Marcos, por sua vez, cita “Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé” (16,1). É também Marcos que nos menciona a preocupação do grupo naquela hora tão matutina: “Quem rolará a pedra da entrada do túmulo para nós?” (16,3).

 

A hora de nossas desesperanças

 

Cada um de nós sabe de suas madrugadas de insônia, às voltas com o pensamento de que a morte é a grande vencedora, o ponto final das lutas e expectativas. Cada um de nós terá chegado, em alguma madrugada, até as lágrimas, enquanto nos rói a certeza de que tudo está acabado e a pedra tapa o túmulo para sempre. Cada um de nós pode, então, aproximar-se dessas mulheres e de Madalena. Elas amavam Jesus, que tinham visto morrer crucificado. Mas não acreditavam nele.

Acreditavam em quê? No concreto, no real, no que podiam experimentar e verificar. Isto é, acreditavam firmemente na morte, na dor, no luto, na perda. Acreditavam também nos aromas, elemento daquilo que é chamado entre nós de “as últimas honras” ou “honras fúnebres”. Acreditavam nas lembranças doces e amargas. Acreditavam nos guardas dos sacerdotes, postos como sentinelas para acabar de vez com “aquela história tola” do Messias galileu. Acreditavam no poder humano de condenar e eliminar. Acreditavam, finalmente, na pedra que fechava a câmara do sepulcro.

 

Os anjos

 

Essas boas mulheres, em seu sólido bom senso, também não acreditavam em anjos. Pelo menos não acreditaram facilmente! Lucas (24,2-11) menciona as dúvidas delas diante dos “dois homens” brilhantes de glória e amor, e passa logo a relatar o anúncio delas aos apóstolos. Lucas não entra em pormenores de suas idas e vindas.

Mateus (28,2-10) refere-se às emoções contraditórias de “medo e alegria” pelas quais elas passaram. Marcos (16,8-11) fala do “tremor e estupor” que delas se apossou e como, num primeiro momento, “nada contaram a ninguém, pois tinham medo”4. É por João (20,2) que ficamos sabendo que o anúncio se caracterizou por uma manifestação de dúvida e não mencionava o anúncio dos anjos. As mulheres, segundo João, pareciam trazer alguma má notícia, que exigia todo o cuidado para ser dada: “Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o colocaram…”

Já Mateus (28,9-10) relata como, quando as mulheres se retiravam, seus sentimentos estavam muito confusos e o próprio Jesus teve de acalmá–las e confirmá-las:

“Eis que Jesus veio a seu encontro e lhes disse: ‘Alegrai-vos!’. Elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, prostrando-se diante dele. Então Jesus disse: ‘Não temais! Ide anunciar a meus irmãos que vão à Galileia: lá me verão’…”

Assim é conosco. Muitas vezes nos percebemos movidos e inspirados numa certa direção. Mas nossos sentimentos se tornam, a seguir, confusos e contraditórios. Não duvidamos do que Deus quer de nós, do que Jesus nos está ensinando, do rumo para o qual nos impele o Espírito. Mas ficamos com medo. Hesitamos. Tudo nos parece incrível demais. Santo Inácio descreve muito bem essa situação espiritual:

“É próprio de Deus e dos seus anjos em suas moções dar verdadeira alegria e gozo espiritual, tirando toda a tristeza e perturbação que o inimigo incute. Mas é próprio do mesmo inimigo lutar contra essa alegria e consolação espiritual, trazendo razões aparentes, sutilezas e freqüentes alusões” (Exercícios Espirituais 329).

Uma situação dessas exige maior discernimento:

“Devemos atender muito ao decurso dos pensamentos. Se o princípio, o meio e o fim são todos bons, inteiramente inclinados para o bem, isto é sinal do bom anjo. Mas, se o decurso dos pensamentos que nos são sugeridos termina em alguma coisa má, ou que distrai, ou que é menos boa do que aquela que a pessoa se propusera anteriormente fazer, ou enfraquece, ou inquieta ou perturba a alma, tirando-lhe a paz, tranqüilidade e quietude que antes possuía, então é um claro sinal de que isto provém do mau espírito, inimigo do nosso aproveitamento e salvação eterna” (Exercícios Espirituais 333).

Acontece que fora da cidade, num jardim escuro, nas primeiras luzes do amanhecer, diante de um sepulcro vazio, não muito longe dos postes das cruzes, comovidas e perturbadas, o discernimento não é fácil, ainda mais quando a intervenção de Deus contraria as costumeiras certezas.

 

A descrença de Madalena, nossa descrença

 

Nessas idas e vindas interiores e exteriores daquela madrugada do dia da Ressurreição, Maria Madalena acaba voltando aos arredores do túmulo vazio. Ela gira em torno do que lhe parece seguro: testemunhou a morte de Cruz, o sepultamento. A morte é uma experiência corriqueira. Experiência dura, mas aceitável: “Pronto! Jesus morreu! Acabou-se! O resto é ilusão! Eu desejaria que não fosse assim! Mas mortos não ressuscitam! Tem de haver outra explicação qualquer para o sumiço do corpo, o sepulcro vazio! De certo, os inimigos retiraram o corpo e o jogaram noutro lugar! Onde será que o colocaram?”

João nos mostra a luta íntima daquelas mulheres entre a sólida evidência e uma confiança inacreditável que vai se impondo contra toda a razão contrária. Com efeito, todos somos parecidos com elas: temos a evidência da morte. Apesar de no fundo, lá no fundo, acharmos que não pode ser bem assim; apesar de percebermos como, na certeza da morte, infiltra-se uma esperança. Contudo, a razão fere a esperança, lembrando que não temos a experiência de ver um morto ressuscitando.

Assim, a descrença de Maria Madalena é a nossa. Madalena é espantosamente “moderna”: ela só pode acreditar no que cabe no estreito limite de sua constatação e vivência, no que pode verificar e controlar, no que costuma acontecer, é repetido, é objeto de ciência humana. E só! Por isso mesmo, Maria Madalena crê na morte. Não acredita em nenhuma vitória sobre a velha inimiga. Nem que os anjos lhe apareçam e falem. Imagina outras respostas diante do túmulo vazio, mas nenhuma que desmanchasse o império absoluto da morte sobre sua mente, emoções, fé.

“De fora, chorando”

A palavra dos anjos, revestidos da luminosidade da alegria, do alvor da vitória, não convenceu a sólida descrença, a científica descrença, de Madalena. Ela quer Jesus. Não uma palavra, mesmo autorizada, mesmo angélica, sobre Jesus. Novamente se parece com tantos e tantos de nós: queremos um contato direto com o Ressuscitado: “Não me fale Moisés nem algum dos profetas. Falai-me vós, Senhor Deus, inspirador e iluminador de todos os profetas”  (“Imitação de Cristo”)

.
Assim, Maria fica “de fora, chorando” (Jo 20,11), procurando alguma informação na linha da única possibilidade que lhe pareceu coerente e verdadeira: roubaram o corpo! Curiosamente, sua postura – dela, tão amante de Jesus! – coincide com a dos que não o amam em todos os tempos: tudo pode ter acontecido, menos que ele esteja vivo. No entanto, fica muito difícil explicar como mulheres e homens tão insignificantes e anônimos puderam, se Jesus está morto, arrastar gerações atrás dele, quando sequer puderam defendê-lo enquanto vivo… Se Jesus morreu, por que não ficou apenas na saudade?… Por que ele é uma presença impossível de suprimir?

O jardineiro

 

Também Madalena não pôde suprimir a busca do Amado. Entre lágrimas, insistia em encontrar seu corpo, seus restos, suas relíquias, as únicas coisas que – julgava – tinham restado. Madalena é da raça dos construtores de túmulos. Por isso, mal percebe que a luz ia se fazendo mais forte, mais bela. Amanhecia.

Pareceu-lhe estar diante de um jardineiro. Na hora nem lhe ocorreu que o Pai – igualzinho ao Filho, Jesus – já se tinha feito Jardineiro nos primeiros dias da Criação: “Depois, o Senhor Deus plantou um jardim no Éden, ao oriente…” (Gn 2,8).

Um jardineiro é alguém que lida com a beleza da vida. Beleza que parece frágil, mas que responde ao carinho e à constância do jardineiro de modo sempre novo, sempre alegre, sempre cheio de vida. Aquela primeira impressão de Madalena tinha, portanto, uma história, uma verdade que vinha do fundo dos tempos, dos dias do Éden. Na verdade, Jesus, como o Pai, tem “o seu lado” de jardineiro: não desiste facilmente, acredita na força da vida, conhece o vigor profundo daquilo que parece tão frágil, passageiro, mortal.

O jardineiro planta coisas belas, cuida da vida, dá alegria a quem passa e olha. Ele é um consolador: é a consolação que vence a tristeza, vence as forças da morte, introduz na nova vida, dá certeza onde só havia hesitação e perturbação:

“Reparar” – diz Inácio – “no papel de Consolador que Cristo, nosso Senhor, desempenha, comparando-o ao modo como os amigos costumam consolar-se uns aos outros” (EE 224).

Sim, Jesus é “o Consolador, o Paráclito”, e o seu Espírito, o Espírito que ele derrama sobre nós, é “o outro Consolador, o outro Paráclito” (Jo 14,16; cf. 1Jo 2,1-2 e Jo 14,26;15,26).

Quando Madalena acredita e é feliz

 

A samaritana acreditou no Messias quando se percebeu profundamente conhecida por Jesus (Jo 4,29). O mesmo se passou com Madalena. Num primeiro momento, coerente com seu bom senso que a fazia acreditar na morte, da qual tinha evidência, e não na Ressurreição e na Vida, da qual nada vira, ela disse ao “jardineiro”: “Se tu o levaste, dize-me onde o puseste e irei buscá-lo!” (Jo 20,15).

Só a voz de Jesus a fez acordar da evidência dos seus sentidos e abriu seus olhos para uma verdade mais alegre do que jamais poderia sonhar: “Respondeu-lhe Jesus: ‘Maria!’ Voltando-se, ela lhe disse em hebraico: ‘Raboni!’, que quer dizer: ‘Meu Mestre!’” (Jo 20,16).

Falta de catequese? Ou falta de vivência?

 

Há uma insistente opinião de que falta “instrução religiosa a nosso povo”. Talvez… Mas é certo que muitos que tiveram bons catequistas e anos de aulas de ensino religioso ou não creem, ou não vivem a sua fé, ou permanecem como quem adere a um conjunto de verdades e normas de comportamento.

Na verdade, a melhor catequese não substitui o “quérigma”, o anúncio, a proclamação da boa notícia que toca e transforma a pessoa. A boa catequese só se constrói sobre a convicção profunda, cordial, sobre a vivência e a experiência:

“É próprio unicamente de Deus nosso Senhor dar consolação à pessoa sem causa precedente, porque é próprio do Criador entrar, sair, causar-lhe interiormente moções, atraindo-a toda para o amor de Sua Divina Majestade. Digo, sem causa, isto é, sem nenhum prévio sentimento ou conhecimento de objeto algum de onde provenha tal consolação, mediante atos de entendimento e vontade da pessoa” (Exercícios Espirituais 330).

De fato, Maria Madalena viveu um momento em que, como Inácio acuradamente descreve:

“Deus, nosso Senhor, move e atrai a vontade de tal modo, que a pessoa devota segue o que se lhe mostra sem duvidar nem poder duvidar. Assim o fizeram são Paulo e são Mateus quando seguiram Cristo, nosso Senhor” (EE 175).

Madalena vivenciou e experimentou Jesus vivo: o mesmo Jesus de Nazaré já então vencedor da morte, triunfante do sepulcro. Ora, esse dom é também para você! Você também pode ouvir seu nome dito por ele, e receber essa consolação de tal modo que nem duvide nem possa duvidar…

Alegria e gozo

É essa a experiência pessoal e intransferível que muda o pranto e a desamparada escuridão em alegre firmeza e claridade fiel. Só no encontro com Jesus ressuscitado a catequese adquire a força de uma reflexão sobre o vivido:

“Se Cristo não ressuscitou, inútil é a nossa pregação, inútil a nossa fé… mas, na verdade, Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram… assim, em Cristo, todos reviverão” (1Cor 15,14.20.22).

E é esta a experiência do mistério e da graça do encontro com Jesus Vivo, que Inácio nos ensina a pedir ao Senhor, o Único que pode dá-la:

“Pedir o que quero: será aqui pedir graça para me alegrar e sentir intenso gozo por tanta glória e gozo de Cristo, nosso Senhor” (Exercícios Espirituais 221).

Só depois de seu encontro com Jesus Vivo e Ressuscitado: “Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor’ e as coisas que ele lhe tinha dito” (Jo 20,18).

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Nossa missão neste site:

Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
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