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O Anúncio feito a Maria

O anúncio feito a Maria

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(Maria) vivia pobre, numa casa pobre, na companhia dos pais, pobres também. Um honrado trabalhador da aldeia, modesto carpinteiro, acabava de pedi-la em casamento e os pais tinha aceito o pedido. Ela se achava, então, comprometida. O noivo se chamava José. Ele, bem como a prometida, procedia da cidade de Belém, da família dos reis hebreus, que, desde a destruição de Jerusalém pelos assírios, e, sobretudo, depois do regresso do cativeiro da Babilônia, havia perdido toda a importância política, sem que o ressurgimento nacional, devido aos Macabeus, conseguisse reerguê-la.

Acabavam de celebrar-se os esponsais, o contrato de valor jurídico, que tornava o homem senhor da mulher. As bodas não eram mais do que uma cerimônia complementar. Ambas as partes tinham prestado o juramento requerido. O noivo tinha pago os 30 siclos do “mohar”, o preço da noiva, e os jovens estavam unidos face ao direito, ainda que, segundo o costume, devessem permanecer por um tempo nas casas paternas.

Maria – assim se chamava a virgem – não tinha pressa de que chegasse o momento da união definitiva. Talvez tivesse visto, com dolorosa surpresa, o passo dado pelos pais, mas sua juventude estava nas mãos de Deus e Deus se encarregaria de conduzir o rumo de sua vida. Além disso conhecia a alma de José, sua virtude, sua generosidade, a profunda nobreza do seu caráter. De qualquer maneira, estava resolvida a guardar o voto de virgindade que fizera no fundo do coração. Numa época em que todas as filhas de Judá sonhavam em acolher nas entranhas, o Messias prometido, a mocinha nazarena parecia renunciar a esta glória ou, no abismo de sua humildade, nem se atrevia a aspirar a ela. Mas, entre todas as criaturas do céu e da terra, não havia outra menos indigna do olhar do Senhor. E foi a ela que o Arcanjo Gabriel dirigiu sua mensagem.

Maria, talvez, estivesse orando no quarto, porta fechada, para que não lhe perturbassem o silêncio, as vozes agudas dos ambulantes, nem o martelar das ferraduras das montarias nas pedras das vielas…

O diálogo começou com uma expressão de respeito e admiração: “Ave, cheia de graça, O Senhor é contigo”! A Virgem se atemorizou, quando ouviu estas palavras. Mas sua perturbação não traduzia a desconfiança do sacerdote Zacarias, pai do Batista. Não nascia da visão em si mesma, mas da sublimidade destas palavras. Tratava-se da turbação da alma consciente de sua pequenez. Por isso, a jovem nazarena raciocina, dialoga para si, como menciona o Evangelista, e perguntou: “A que devo e o que significa esta estranha saudação”? Ela se esforça por compreender, porque na Palestina não era costume saudar diretamente mulheres.

“Não temas, Maria” – responde-lhe o Anjo, pois achaste graça diante de Deus. E, depois de ter pronunciado o nome da Virgem, expôs a mensagem: “Eis que conceberás em teu seio e dará à luz um filho, e lhe porás o Nome de Jesus. Será grande. Será chamado Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele reinará para sempre na Casa de Jacó, e o Seu Reino não terá fim”.

Extraído de “A vida de Cristo” por J. Perez de Urbel, Quadrante / SP, pp 35 e 36.

 

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Nossa missão neste site:

Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
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