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Na Tenda, meditando sobre a beleza da Trindade, Una e Santa!

A Santíssima Trindade – Mistério de Amor

Pai, Filho e Espírito Santo – São três na unidade. As três Pessoas divinas são iguais em tudo. Não podemos projetar em Deus as desigualdades que existem entre as pessoas humanas.

Esse mistério vivido profundamente em nossa oração nos torna imensamente ricos/as. O nosso “eu” pode se dirigir não apenas à divindade única, mas às três pessoas distintas da Santíssima Trindade e iniciar um diálogo com cada uma. São assim, três pessoas que nos levarão a encontrar e firmar nossa identidade. Quem é o nosso Deus?
Nosso Deus é um Deus vivo, um Deus – Amor, um Deus – Comunhão. A descoberta do dom da gratuidade vem como fruto da experiência de Deus-Comunhão, do Deus Trindade. Só seremos realizados/as se vivermos “em relação!”. É na comunhão trinitária que nasce e acontece a autêntica libertação. Jesus rezou pelos seus: “Que todos sejam um…”

“Deus é amor (cf. 1Jo 4, 8). Isso nos introduz no mistério de que Deus é eternamente Pai de um Filho que existe eternamente e o amor entre os dois é o Espírito Santo, que é eterno. E isso não é fruto de fantasia ou invenção humana. Nós descobrimos isso, porque Deus mesmo Se revelou assim e, ao Se revelar, salvou-nos, enviando ao mundo o Seu Filho e o Espírito Santo. Então, soubemos que Ele é Trino. Ele Se revelou. Revelar é tirar e colocar o véu. Mas nós não temos a visão de Deus aqui. Deus Se revelou, mas permanece envolvido em mistério porque não cabe em nossa inteligência. Na Encarnação do Verbo, foi revelado o mistério da Santíssima Trindade.

No Antigo Testamento, houve um pequeno sinal, quando aqueles três anjos apareceram a Abraão no carvalho de Mambré para anunciar a gravidez de Sara (cf. Gn 18,1-10). No Novo Testamento, a Santíssima Trindade aparece já no Batismo de Jesus, quando o céu se rasgou, e o Espírito Santo desceu como pomba e então o Pai fala: “Eis Meu Filho muito amado, em quem ponho minha afeição” (cf. Mt 3,13-17). Também na Transfiguração, não é só o Homem Jesus, mas a glória da Pessoa divina de Cristo que se manifesta. E o Pai novamente fala. E o Espírito Santo está ali, na nuvem que envolve aquela manifestação divina (cf. Mc 9,2-8). Temos as três pessoas divinas.

Em Mt 28,19, Jesus define a fórmula do Batismo, trinitária, que renovamos a cada oração, com o sinal da Cruz. A Igreja começa já marcada pela Trindade. Uma natureza, Três Pessoas. A natureza é divina. Um só Deus em Três Pessoas. Deus é uno, único, um só Deus! Mas não é sozinho. É Trindade de amor.

O “três” é um número exemplar, pois o número “um” é isolado; o “dois” é divisível; porém, o “três” é indivisível, é comunidade. Nessa comunidade, explica Santo Agostinho, “o Pai é o que ama; o Filho é o Amado; e o Espírito Santo é o Amor.

Deus é Trindade de Amor

Deus é Trindade porque é amor. E porque é amor, Deus é felicidade, “a felicidade que nos torna felizes”, como diz Santo Agostinho. A perfeição divina não se vive no modo de fechamento e isolamento, mas na doação, no amor.

O Amor em Deus é a capacidade de sair de si; é a capacidade infinita de amar. Ele Se compadece do nosso sofrimento. Aí está a perfeição de Deus: na capacidade infinita de amar, a compaixão. Nosso Deus não é insensível aos destinos do mundo.
Deus nos salva para que tenhamos relação com Ele e participemos da Sua vida. A vida eterna está no conhecimento de Deus: “que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro” (Jo 17,3). A finalidade última do homem está na glorificação do Deus Uno e Trino e em ser acolhido na vida plena da Santíssima Trindade.

A Trindade é o lugar de nosso repouso, de nossas delícias, que nos sacia plenamente.

Sendo a Santíssima Trindade uma comunhão de amor, ela criou o homem à Sua imagem, isto é, como ser de relação. Deus nos criou para participarmos de Sua comunhão trinitária, que se dá no amor mútuo, na entrega recíproca.

O mistério trinitário não é o resultado de um pensamento humano nem uma crença que resultou de uma seita ou de um entendimento filosófico, mas é a essência da anunciação dos próprios Apóstolos, os quais viveram e ensinaram na experiência vivenciada da participação da vida divina: “O que vimos e ouvimos nós vo-lo anunciamos, para que estejais também em comunhão conosco” (1Jo 1,3)” (Kátia Maria Bouez Azzi – (Teóloga e Filósofa.).

 

É fácil dizer: -” Vem Espírito Santo, iluminar”! Ele, no entanto, não vem sem mais nem menos. Na Trindade, Ele é a expressão de comunhão. Ele não vem onde não há comunhão. Onde não há Espírito Santo não existe comunhão, não há luz, mesmo que as lâmpadas estejam acesas, não há caminho. Pode haver dificuldades, problemas e atritos e ele estar conosco, mas se estamos acomodados/as, na desunião não há Espírito Santo.

“Na contemplação do Pai, do Filho e do Espírito, aprende-se a amar, a relacionar-se, a sentir-se família com todos. Como Pai bom que, no regresso do filho, o abraça com ternura, o cobre de beijos e lhe oferece o perdão gratuitamente. Como o Filho que se inclina para lavar e beijar os pés de cada ser humano, e se entrega como serviço. Como o Espírito que incita e sustenta com seu amor o ser humano, que é vínculo de união, criação e dinamismo, liberdade, fonte do maior consolo, luz na obscuridade, bálsamo para as feridas, criatividade e audácia na missão”.

 

Oração: “Trindade Santa, para descobrir tua proposta original, ensina-nos a contemplar o mundo inteiro com o teu próprio olhar, respeitoso e fiel à nossa realidade” (Benjamin Buelta)

 

Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ

Texto Fundamentado em:
• Pe. Adroaldo Palaoro, SJ
• Kátia Maria Bouez Azzi
• Irmãs de São José de Chambéry

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Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
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