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Maria, quem é – “Do Egito chamei o meu Filho”

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No Egito e de volta

Uma das devoções antigas do povo católico está a invocação de Nossa Senhora do Desterro. Desterro significa exílio. Alguém ser desterrado ou degredado ou exilado significa ser obrigado a deixar sua terra natal e se abrigar num país estrangeiro. Jacó e sua família se tinham refugiado no Egito, à sombra protetora de José, grande na corte do Faraó. Depois regressaram, numa aventura que conhecemos como o Êxodo. Pelo Livro de Tobias sabemos um pouco do que se passou com os deportados pelos assírios, os hebreus do Reino do Norte, o Reino de Israel. Mais tarde foi a vez dos hebreus do Reino do Sul, o Reino de Judá. Os fiéis que frequentavam as sinagogas conheciam a profecia de Oseias, onde lemos uma famosa palavra do Senhor: “Do Egito chamei o meu filho” (Os 11,1-2).

Ora, José, avisado da barbaridade que o rei Herodes pretendia fazer, procurando o Menino para assassiná-lo, chamou Maria no meio da noite, preparou o burrinho com água e mais alguma coisa mais importante, e deixou Belém para cruzar o deserto do Sinai e se refugiar no Egito.

Não seria coisa fácil! Desconheciam a rota, os lugares onde poderiam encontrar água, como poderiam evitar os bandos de salteadores… Tiveram de pagar para serem admitidos numa caravana. Com que dinheiro? Não poderiam ter usado o ouro dos Magos. Despertariam suspeitas. Como, pobres como eram, dispunham de ouro! Talvez uns punhados de mirra fossem mais fáceis de resolver a dificuldade sem causar alarme. Viagem para ricos é turismo. Mas, atualmente, vemos a tremenda dificuldade que enfrentam os foragidos das violências do Oriente e da África. Quantos morrem na tentativa! E como é difícil acharem um lugar ao sol na Europa. Também os que fogem do desemprego crônico e dos governos incapazes ou incapacitados, ou  das ditaduras na América Latina, esbarram nas políticas inimigas dos Estados Unidos.

Quando a Sagrada Família atingiu o Egito, onde até hoje recebem veneração especial nos arredores da capital de nossos dias, o Cairo, possivelmente encontraram solidariedade da colônia judaica, bastante numerosa no país. José terá encontrado serviço, como bom operário que era, braços fortes, mãos calejadas, um coração disposto a enfrentar o trabalho para proteger Maria e Jesus. Não é difícil imaginar Maria, com suas hábeis mãos, tecendo, fiando, ajudando com seu belo artesanato! Seja como for, por ali ficaram, enquanto frequentavam a sinagoga local e esperavam, confiantes na Palavra: “Do Egito chamei o meu Filho”. Não podiam duvidar da Providência divina! Deus tudo vê e tudo provê. Sua bondade imensa é nosso imenso bem.

E José sonhou que era tempo de voltar. Mas a palavra do Senhor nunca tira espaço a nossa iniciativa. Antes nos convida a nos mexer! E José foi conversar com o pessoal das caravanas, que vinham da Terra Prometida. Soube que Arquelau, que reinava em lugar do falecido Herodes, era ainda mais perverso do que o pai. Logo, Jerusalém e Belém não pareciam lugares seguros. Nazaré estava na região governada por um Herodes mais “bonzinho”. Então, conferindo com Maria, José preparou o regresso do Egito para Nazaré na Galileia. E Jesus veio a ser conhecido como “o Nazareno” (ver Mt 2,14.19-23).

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Nossa missão neste site:

Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
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