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Maria quem é – 25 – A viúva e seu Filho

25

A Viúva e seu Filho

Deus é invocado como o Pai, o Protetor das viúvas e dos órfãos (Sl 68/69,5). Uma viúva com filhos pequenos, em geral, sobretudo naqueles tempos, ficava muito desamparada, sem recursos. Tinha de contar com a caridade dos parentes e vizinhos. Contudo, Maria, tinha seu Filho, que já aprendera o ofício do Pai. A esta altura, começaram a chamá-lo de “o carpinteiro”: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria” (Mc 6,3). Jesus não deixava faltar nada em casa, e sua Mãe continuava fazendo queijo da sobra do leite da pequena criação no pasto comunitário, tecendo, bordando, vendendo a obra de suas mãos ágeis e trabalhadeiras. E não faltavam clientes para Jesus.

Maria, a Mãe, olhava com ternura para o Filho, rapagão de ombros largos, boa altura, barba fechada, mãos fortes e calejadas. Aliás as mãos da Virgem também eram fortes e calejadas. De tanto buscar água na fonte, serviço de mulher, de cuidar da pequena horta, das flores na frente da casa e dos serviços do dia a dia, como moer os grãos de trigo e amassar a farinha para o pão de cada dia, ela não tinha nada da moleza das mulheres da nobreza, servidas por escravos e escravas. Ela era uma mulher do povo, uma aldeã, mulher de verdade.

Os dois tinham o bastante para si e para ajudar os necessitados, tanto vizinhos, como passantes. Maria sabia que seu Filho era Filho do Altíssimo, e seu Coração Imaculado repousava tranquilo nas mãos do Pai do Céu, que seu Filho gostava de chamar “Abá”, (Mc 14,30; Rm 8,15; Gl 4,6), o que se traduz por “Paizinho”, o modo próprio das crianças falarem na língua comum daqueles tempos, o aramaico. Havia muito de ternura e confiança na maneira com que Jesus e Maria bendiziam a Deus do Céu, Deus dos Pais, Abraão, Isaac e Jacó, o Senhor Deus de Israel.

Maria se sentia Filha de Deus, sabia que tinha concebido na virgindade o Filho do Altíssimo, que o Senhor tinha feito maravilhas nela e por isso mesmo, constantemente, sua alma engrandecia o seu Deus, como ela, levada pelo Espírito, cantara na visita a Isabel, Mãe do Batista.

Aliás, ela não deixava de se importar com que João fazia, e não era difícil, pois se falava muito dele, de como batizava um batismo de arrependimento e exercia o ministério profético nas margens do Jordão, dando testemunho da Luz, e anunciando o Messias – o Cristo -, do qual não se considerava digno de “desamarrar a correia das sandálias” (ver Jo 1,26).

Maria era alguém que tinha o coração grato e contente, olhos fixos em Jesus, seu Filho e seu Deus humanado. Ela era cheia de graça e se sentia profundamente “serva do Senhor”. Mas como era bom servir Jesus, o Senhor, sempre tão gentil, trabalhador, fiel à oração, aos mandamentos e preceitos da Lei e dos Profetas. E não ignorava que Ele tinha vindo cuidar das coisas do Pai, a nossa Salvação. Por isso merece que lhe cantemos:

IMACULADA, MARIA DE DEUS, / coração pobre acolhendo Jesus! / Imaculada, Maria do povo, / Mãe dos aflitos que estão junto à cruz!
1. Um coração que era “sim” para a vida, / um coração que era “sim” para o irmão. / Um coração que era “sim” para Deus, / Reino de Deus renovando este chão.
2. Olhos abertos pr’a sede do povo, / passo bem firme que o medo desterra, / mãos estendidas que os tronos renegam, / Reino de Deus que renova esta terra.
3. Faça-se, ó Pai, vossa plena vontade, / que os nossos passos se tornem memória, / do amor fiel que Maria gerou: / Reino de Deus atuando na história.

José Thomaz Filho / Frei Fabreti, ofm

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Nossa missão neste site:

Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
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