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Cardeal Pell declarado inocente e libertado

“O Diário da prisão”, escrito na cela do cárcere pelo Cardeal Pell; do Rosário confiscado às revistas humilhantes depois das visitas*

 

No dia 15 de dezembro será publicado pela editora jesuíta americana “Ignatius Press” o primeiro volume. O Cardeal, ex-chefe da Economia do Vaticano fala dos primeiros 5 meses dos 13 em que esteve encarcerado.

Nota: esta modesta revista eletrônica quer, de algum modo, compensar o fraco noticiário sobre a absolvição do Cardeal pela mais alta corte de justiça australiana, contrastando com o massacre midiático que antecedeu e rodeou sua condenação por alegados abusos sexuais.

Extraído do artigo de
SALVATORE CERNUZIO, 05 Dicembre 2020, “Vatican Insider”, La Stampa / Turim / Itália.

 

“Deus, nosso Pai, dá-me forças para superar tudo isto. Que este sofrimento possa esta unido à redenção de Teu Filho, Jesus Cristo para adifusão do Teu Reino, a cura de todas as vítimas desta praga da pedofilia, para a Fé e o bem estar da nossa Igreja e, sobretudo, para a sabedoria e coragem dos Bispos”. Foi esta a prece que o Cardeal australiano George Pell recitou na tarde de 27 de fevereiro de 2019, primeira noite que passou preso no presídio de Melburne.

Naquele dia, o Tribunal de Vitória havia determinado a prisão do ex chefe da Secretaria para a Economia do Vaticano pelas acusações se abusos sexuais, que teriam sido praticados contra dois coroinhas, menores de idade.

(…)

Com efeito, todas as vicissitudes passadas pelo cardeal Pell permanecem como uma página escura de contradições, desde as acusações até a campanha midiática, até o final, a absolvição pela alta corte do Estado australiano de Vitória, que o declarou inocente, a volta a Roma e o acolhimento pelo Papa Francisco no dia 12 de outubro deste ano de 2020.

Este primeiro volume do “Diário da Prisão” começa na noite precedente à prisão, que o Cardela diz ter passado sem dormir, tendo celebrado cedo, às seis da manhã, para se confiar a Nossa Senhora. O episódio sucessivo é a do Tribunal, onde foi recebido por uma turba “muito hostil, especialmente um pobre homem de meia idade, com o rosto contorcido de raiva (…) A discussão sobre a sentença foi surreal e kafkiana, porque o juiz tinha elencado muitas razões pelas quais as acusações não eram plausíveis”. Mas, pela tarde, ele estava preso: “Fui preso e revistado por duas guardas filipinas, ambas muito respeitosas da lei. Uma delas me disse que tinha estado no Tribual e sabia que eu era inocente”.

Ele ficou detido na Unidade 8, em isolamento: “Foi considerado que eu corria o risco de me auto lesionar e mantido sob regular observação durante a noite”. O relato se desdobra em detalhes da vida carcerária: testes psicológicos, o relógio e o Rosário sequestrados, o alimento, ‘abundante com ao menos três vegetais de cores diversas”, a cama e o vaso muito baixos sem nenhuma cadeira. “Isto me fazia sentir dores na perna esquerda, e pedi uma cadeira mais alta” O diretor da prisão me explicou que não queria ser acusado de me ter dado uma cadeira mais cômoda. Eu lhe respondi que só precisava de uma cadeira mais alta. Três cadeiras de plástico, então, foram empilhadas, o que bastou”.
Várias vezes, o Cardeal menciona a capelã, Irmã Maria O’Shannassy, que lhe levava a comunhão. Seu grande sofrimento era ser privado da Missa diária, “pela primeira vez em 70 anos”. Ele se comparava a Jó. No Breviário lia sobre suas provações e refletia sobre elas, Citando Kiko Argüello, iniciador do Caminho Neo-catecumenal, escreveu: “A única grande doutrina que separa os cristãos dos leigos (não crentes) são as diversas posições sobre o sofrimento. Eles querem escondê-lo ou pôr-lhe fim. Donde o entusiasmo pelo aborto e pela eutanásia. Nós, cristãos, cremos que o sofrimento na fé pode ser redentor, que a Salvação foi ganha pelo sofrimento e morte de Cristo, e que o pior pode ser resgatado. De todo modo, não há grupo que se esforce tanto para aliviar as dores”.

Dores que o Cardeal admite de haver experimentado durante a prisão e, em particular, no decorrer do processo. Naqueles meses, relata, “provei fortes ressentimentos, sobretudo em relação ao ministério público, que obscureceu e confundiu, e, às vezes, contradisse os fatos para permitir aos jurados tomarem sua bizarra decisão. Mas por todos eles o Cardeal afirma que rezou…

*Ilustração: o Santo Padre recebe o Cardeal Pell, de volta a Roma, depois de sua absolvição.

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Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
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