250awhitea250a250a
  • INÍCIO
  • CONTEÚDOS CATÓLICOS
    • COISAS DA BÍBLIA
    • COISAS DO POVO DE DEUS
    • PROSA E VERSO
    • MARIA QUEM É
    • NO SILÊNCIO DA TENDA
    • SANTOS
  • RECEITAS
  • CONTATO
CONTATO
São Justino, filósofo e mártir no tempo do Imperador Marco Aurélio
01/06/2022
São Charles de Foucaud – Viajante da noite
05/06/2022

Atas do Martírio de São Justino e companheiros – 2a leitura do Ofício de 1o de junho

São Justino – 1º de junho

Atas do seu martírio e companheiros

Justino foi um filósofo, nascido nos começos do século 2º depois de Cristo, portanto uns 70 anos depois da morte de Cristo, em Flávia Neápolis (Nablus) na região da Samaria, de família pagã. Convertido à fé cristã, este filho da Palestina, escreveu diversas obras em defesa do cristianismo, mas se conservaram apenas 2 “Apologias” e o “Diálogo com Trifão”. Tinha aberto uma escola de filosofia em Roma, a capital do Império, onde mantinha debates públicos. Esta atitude desassombrada o levou a ser condenado à morte, juntamente com outros cristãos, no tempo de Marco Aurélio, o Imperador filósofo, cerca do ano de 165 d.C.

 

Aqueles homens santos foram presos e conduzidos ao prefeito de Roma, chamado Rústico. No Tribunal, o prefeito Rústico disse a Justino: “Em primeiro lugar, manifesta tua fé nos deuses e obediência aos imperadores”.

Justino respondeu: “Não podemos ser acusados nem presos só pelo fato de obedecermos aos mandamentos de Jesus Cristo, nosso Salvador”.

Rústico indagou: “Que doutrinas professas”? E Justino respondeu: “Na verdade, procurei conhecer todas as doutrinas, mas acabei por abraçar a verdadeira doutrina dos cristãos, embora ela não seja aceita por aqueles que vivem no erro”.

O prefeito Rústico prosseguiu: “E tu aceitas esta doutrina, grande miserável”? E Justino: “Sim! Pois a sigo como verdade absoluta”. O prefeito perguntou: “Que verdade é esta”?

Justino explicou: “Adoramos o Deus dos cristãos, a quem temos como único Criador, desde o princípio, artífice de toda a criação, das coisas visíveis e invisíveis. Adoramos também o Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que os profetas anunciaram viria para o gênero humano como mensageiro da salvação e mestre da boa doutrina. E eu, um simples homem, considero insignificante tudo o que estou dizendo para exprimir Sua infinita Divindade, mas reconheço o valor das profecias, que, previamente, anunciaram Aquele que afirmei ser Filho de Deus. Sei que eram inspirados por Deus os profetas que vaticinaram Sua Vinda entre nós”.

Rústico perguntou: “Então, tu és cristão”? Justino afirmou: “Sim, sou cristão”. O prefeito disse a Justino: “Ouve, tu que és tido como sábio e julgas conhecer a verdadeira doutrina, se fores flagelado e decapitado, estás convencido que subirás ao céu”? Disse Justino: “Espero entrar naquela morada se tiver de sofrer o que dizes, pois sei que para todos os que viverem santamente está reservada a recompensa de Deus até o fim do mundo inteiro”.

O prefeito Rústico continuou: “Então, tu supões que hás de subir ao céu para receber algum prêmio em retribuição”? Justino replicou: “Não suponho, tenho a maior certeza”. O prefeito Rústico declarou: “Basta, deixemos isso e vamos ao que importa, a questão da qual não podemos fugir e é urgente. Aproximai-vos todos os acusados e sacrificai aos deuses”. Justino respondeu: “Ninguém de bom senso abandona a piedade para cair na impiedade”.

O prefeito Rústico insistiu: “Se não fizerdes o que vos foi ordenado, sereis torturados sem compaixão”. Justino disse: “Desejamos e esperamos chegar à salvação através dos tormentos que sofrermos por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. O sofrimento nos garante a salvação e nos dá confiança perante o tribunal de nosso Senhor e Salvador, que é universal e mais terrível que o teu”.

O mesmo também disseram os demais mártires: “Faze o que quiseres. Nós somos cristãos e não sacrificaremos aos ídolos”.

O prefeito Rústico pronunciou, então, a sentença: “Os que não quiseram sacrificar aos deuses e obedecer a ordem do imperador, depois de flagelados, sejam conduzidos para sofrer a pena capital, segundo a norma das leis”.

Glorificando a Deus, os santos mártires saíram para o local determinado, onde foram decapitados e consumaram o martírio, proclamando a fé no Salvador.

Compartilhar

Quem acessou este conteúdo também leu:

01/07/2022

“Tu és Pedro” – Leitura Orante


Leia mais
29/06/2022

Crianças na guerra da Ucrânia


Leia mais
29/06/2022

As crianças mortas na Guerra da Ucrânia até maio de 2022


Leia mais

Nossa missão neste site:

Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
  • INÍCIO
  • CONTEÚDOS CATÓLICOS
    • COISAS DA BÍBLIA
    • COISAS DO POVO DE DEUS
    • PROSA E VERSO
    • MARIA QUEM É
    • NO SILÊNCIO DA TENDA
    • SANTOS
  • RECEITAS
  • CONTATO

FALE CONOSCO

    Seu nome (obrigatório)

    Seu e-mail (obrigatório)

    Seu telefone (obrigatório)

    Assunto

    Sua mensagem

    Mais recentes no site

    • “Tu és Pedro” – Leitura Orante
      01/07/2022
    • Crianças na guerra da Ucrânia
      29/06/2022
    • As crianças mortas na Guerra da Ucrânia até maio de 2022
      29/06/2022
    • Tolentino – Oração ao Espírito Santo
      26/06/2022
    • “Mensagens para viver A FÉ NA VIDA” – Pe. Josafá Carlos de Siqueira, SJ
      23/06/2022
    • INÍCIO
    • CONTEÚDOS CATÓLICOS
    • RECEITAS
    • CONTATO