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Oração de um condenado à morte – São Thomas More, leigo, pai de família

São Tomás Moro (1478-1511)– Oração do Prisioneiro
22 de junho

São Tomás More, ou Moro ou Morus, santo mártir inglês, foi pai de família, advogado, conselheiro, chanceler e diplomata do Rei Henrique VIII. É dele o termo “Utopia”, um país ilha fictício, com o qual se criticavam os governos autoritários. Esta obra é impressa e estudada até nossos dias. Afirma-se que ele foi o único homem a ser condenado sem ser por alguma coisa dita ou feita, mas simplesmente por ter ficado em silêncio. Mas de fato, ele se afastou da corte para sua moradia nos arredores de Londres para não seguir o Rei Henrique VIII a caminho de assumir o papel de “Chefe da Igreja Anglicana”, rompendo com o Santo Padre e a Sé de Roma. Nos anos de 1534-1535 esteve prisioneiro na Torre de Londres, de onde saiu para ser degolado, impressionando a todos pelo seu tranquilo bom humor. O texto desta oração foi extraído de “A sós com Deus” pela Editora Quadrante / SP, 2002, pp 152-154.

Muito do que escreveu na Torre foi em pedaços de papel com carvão, pois lhe tinham retirado livros e material de escrita.

 

Dai-me a graça, meu Senhor, para ter o mundo em nada.

Para ter a minha mente bem unida a Vós, e não depender das censuras dos outros.

Para estar contente na minha solidão e para não ansiar pela companhia humana.

Para que, pouco a pouco, me desprenda por inteiro do mundo e liberte a minha mente de todas as suas idas e vindas.

Para que não anseie ouvir falar de coisas terrenas, e, pelo contrário, ouvir estas fantasias e torne desagradável para mim.

Para que pense em Deus com alegria e implore ternamente Sua ajuda.
Para que me apoie na fortaleza de Deus e me esforce com empenho para amá-l’O.

Para que conheça minha própria miséria e vileza e para que me humilhe sob a Mão poderosa de Deus.

Para que deplore os pecados de minha vida e, para purificá-los, sofra, com paciência, a adversidade.

Para carregar, com alegria, o meu purgatório na terra e para alegra-me nas tribulações.

Para percorrer o caminho estreito que conduz à vida e para levar a Cruz de Cristo.

Para ter presente as verdades sobre os novíssimos [morte, juízo, purgatório, inferno, céu]. Para ter, diante de meus olhos, minha morte, cada vez mais próxima.

Para não fazer da morte uma figura estranha e para vislumbrar e pensar sobre o fogo eterno do inferno.

Para pedir perdão antes que o Juiz chegue e para ter sempre presente a paixão que Cristo sofreu por mim.

Para dar-lhe graças, sem cessar pelos seus benefícios e para redimir o tempo que perdi.

Para evitar as inúteis conversas, para fugir de toda alegria frívola e tola.

Para cortar toda recreação desnecessária e para ganhar Cristo, e, para isso, ter em nada de nada a perda da fortuna, dos amigos, da liberdade, da vida, de tudo.

Para ter meus piores inimigos como meus melhores amigos, pois os irmãos de José [os filhos de Jacó] nunca lhe teriam feito tanto bem com fizeram com seu ódio e maldade [Gn 37-50].

Disposições como esta deveriam ser mais desejadas pelas pessoas do que todos os tesouros de todos os príncipes e reis, tanto cristãos como pagãos, se pudessem ser reunidos todos juntos num montão.

 

A Editora Paulus / SP publicou, em 2019, “texto inédito de Bento XVI”, com Prefácio do Papa Francisco, por “Joseph Ratzinger – Bento XVI”. Na p 126, lemos o seguinte parágrafo, onde há uma referência, num discurso de Bento XVI no Westminster Hall, o Parlamento Inglês, num encontro com “representantes da sociedade britânica (p 126):

Enquanto vos falo neste lugar histórico, penso nos inúmeros homens e mulheres que, ao longo dos séculos, desempenharam o seu papel em acontecimentos importantes, que tiveram lugar entre estas paredes e marcaram a vida de muitas gerações de britânicos e de outros povos. De modo particular, gostaria de recordar a figura de São Tomás More, o grande estudioso e estadista inglês, admirado por crentes e não-crentes, em virtude da integridade com que ele foi capaz de seguir a própria consciência, mesmo à custa de contrariar o seu soberano, de quem era “bom servidor”, porque tinha preferido servir primeiro Deus. O dilema com que São Tomás More se confrontava, naqueles tempos difíceis, a perene problemática da relação entre aquilo que é devido a César e o que é devido a Deus, oferece uma oportunidade de ponderar brevemente convosco sobre o justo lugar que o credo religioso conserva no processo político…

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Nossa missão neste site:

Caminhando com Ele, com Cristo, é uma Revista de Espiritualidade, fruto da insistência amiga, quando deixei de ser o encarregado do “site”de Itaici, Vila Kostka, em dezembro de 2008.
Sou o Padre Jesuíta Raul Pache de Paiva, SJ, conhecido simplesmente como “Pe. Paiva”.
Nasci no Rio de Janeiro e tenho andado por muitos lugares e países. Talvez os mais distantes foram Austrália e Nova Zelândia.
No Brasil, conheci bem os sertões de Minas e Bahia, Marajó da floresta inundada e tenho ido a quase todos os Estados. Trabalhei em educação, também universitária, e dou cursos e retiros (em particular, conforme Santo Inácio de Loyola e seus “Exercícios Espirituais”).
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